terça-feira, 15 de setembro de 2009

PRINCÍPIOS DE UM ESCRITOR

Considerando que, quase tudo tem suas regras, normas, leis, conceitos, princípios, valores... Resolvemos pensar se ao escrever seguimos (ou deveríamos seguir) algum padrão; Visto que, ao contrário de outras coisas que fazemos, é algo que flui tão naturalmente que (ao menos algumas vezes), nem chegamos a perceber que colocamos no papel algo que fica com algum sentido:

Entendemos que, pelo menos três princípios podem ou devem ser seguidos, muito embora escrever não dependa exclusivamente deles:

Em primeiro lugar, não se deve fazer por dinheiro – escrever é uma arte da arte de viver. Acreditamos que escrever por dinheiro, mais cedo ou mais tarde levará ao estresse; Ao passo que, quando o fazemos naturalmente, realiza o ser humano, muito embora algumas coisas na vida estejam fora de lugar;

Em segundo lugar, um escritor não deve esperar reconhecimento imediato; Existindo casos em que, o reconhecimento nunca virá. Quando analisamos à luz da história, descobrimos autores que, viveram e morreram sem que se percebesse sua existência; Outros, ainda tiveram que se sentir humilhados e maltratados porque viam nisso uma forma de realização;

Em terceiro lugar, ser consciente do (e no) contexto: Somos atores e autores da história – participamos e assistimos a história de nossa própria época acontecer diante de nós. Não apenas ao escrever (mesmo pessoas que se achem sem importância são atores e autores).

Por essas e outras, vale a pena acreditar que ao escrever, de alguma forma, se está fazendo o relato de algo da forma que está sendo sentido pelo autor no momento. Autores e Atores famosos (do passado); Jamais tiveram o privilégio de sentir o tempo atual; da mesma forma que (no futuro) pessoas de maior destaque não sentirão o que sentimos.

Nós, na presente geração é que estamos responsáveis pelos destinos da sociedade. Assim, devemos ser e ter padrões éticos em nossa geração, independente do preço que se tenha que pagar...

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