sábado, 27 de dezembro de 2008

MENSAGEM AOS DESANIMADOS

Existem inúmeros motivos pra o desânimo, inclusive (pasmem), a falta de problemas.
Em algumas situações, a falta de obstáculos poderá levar alguém ao fundo do poço. É o que está publicado em alguns escritos.

Considerando-se que, inúmeros os motivos pode levar ao desânimo; até mesmo indefinidos, queremos refletir um pouco sobre essa questão, a partir do sentido comum da palavra em nossa língua portuguesa, conforme o Aurélio.

Em síntese DESÂNIMO significa: falta de ânimo; desalento. Por isso mesmo, a percepção humana levará a simples divisão social das pessoas em dois grandes grupos:

COM ÂNIMO – Alma, espírito; índole; coragem, vontade.

COM DESÂNIMO – Falta de ânimo; desalento.

Apenas apresentar o sentido teórico encontrado no dicionário, pra definir palavras ou expressões, pouco ou nada ajudará os que estão “nocauteados” pelo desânimo.
É necessário, no mínimo ter empatia com a pessoa desanimada, sem interagir apenas por desencargo de consciência; isso pode tornar a situação ainda mais complicada.

O dilema humano, em todas as épocas e lugares, em relação à situação interior no ser humano, não apresentou, nem promete mudanças significativas.
Após o pecado original, as reações emocionais do primeiro casal são semelhantes as nossas (tanto tempo depois), mesmo diante de situações mais simples ou mais "complexas" em seu dia-a-dia; sendo tênue o limite entre o ânimo e desânimo.

Independe de nível intelectual, cultural ou social, conhecendo ou não o sentido teórico do desânimo não existirá barreiras para transitar do grupo dos animados aos desanimados e vice-versa.
A diferença está, simplesmente, em desistir ou não da luta. Porque, em sua maioria, os desanimados são pessoas que, inconscientemente ou não, estacionaram no tempo permanecendo sem disposição pra lutar, passando (geralmente) a viver de lembranças.

Com certa freqüência encontramos pessoas que desistiram da luta, sem coragem de “sacudir a poeira e, dá a volta por cima”.
São pessoas que “desistiram dos seus sonhos”, passando a viver sem metas, sem perspectivas, dando voltas em torno de si mesmas como aquele personagem da Disney, o “tio patinhas” na sala das preocupações, com a diferença que em sua “sala das preocupações”, o personagem (dos quadrinhos) encontra alguma saída.

A Palavra de DEUS centraliza SUA mensagem no SENHOR JESUS que se tornou homem para:

FAZER a vontade de DEUS (Mateus 6:10; 7:21; 12:50; Marcos 3:35; Lucas 22:41; João 4:34; 5:30; 6:38–40; 7:16–18).

SER uma ponte entre DEUS e o homem, que estava separado DELE, em conseqüência da desobediência (Isaías 55:6–11; João 1:8–14; 3:16).

“BUSCAR e SALVAR o que estava perdido” (Salmos 23; Isaías 40:10–11); Ezequiel 34:15–16; Mateus 18:11; Lucas 15:11–32).

Após centralizar SUA mensagem, em primeiro lugar em DEUS; as Sagradas Escrituras instruem, orientam e determinam sobre o que é necessário ou essencial para que o ser humano “criado a imagem e semelhança de DEUS” (Gênesis 1:26–28), vença o desânimo.

Conforme o Aurélio, quando alguém está animado, significa que está: vivo; alegre; forte, enérgico; ligeiro, rápido.
De semelhante modo, quando alguém estiver desanimado é porque lhe falta: ânimo; alento; hálito, respiração; coragem; alimento, sustento; inspiração.

Quando, se faz uma pausa para reflexão, perscrutando a mente com essa questão, será possível a percepção que a fronteira entre ânimo e desânimo estará numa simples opção:
Agir, interagir ou reagir conforme o bem-comum ou fazer de conta que o desânimo não afetaria as pessoas ou lugares em derredor.

Assim sendo, na alegria ou na dor, será possível viver acima da mediocridade, na expectativa de um novo amanhecer, ainda que a “figueira não floresça, nem haja frutos na vide” porque, independente de circunstâncias, o homem tem oportunidade de se “alegrar no SENHOR, exultar no DEUS da sua SALVAÇÂO” (Habacuque 3:17–18).

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