domingo, 23 de janeiro de 2011

SER ESCRITOR (OU ESCRITORA) 2...

Ser ou não ser Escritor (a), parodiando o filósofo, eis a questão?

Concluímos o texto anterior (sobre o assunto), com uma espécie de provocação:

O que está sendo publicado hoje, tem a ver com a herança que queremos deixar (às futuras gerações)????????????

SE tiver, tudo bem... SE não tiver POR QUE?????????????

EXEMPLO: A letra da música que diz, Vou não, quero não que a mulher não deixa não... Apresenta um homem dominado pela sua mulher????????????? PARECE...


Em meu achômetro, subtende–se, pelos textos escritos, filmes, livros, músicas... Uma geração que ainda não sabe o que quer da vida (ou na vida)... Tem saudade de algumas coisas do passado e corre com medo da falta de liberdade pra fazer o que quiser...


Nem todos concordam, mas cada um de nós tem responsabilidade pelo tipo de sociedade em vigência... E, principalmente quem escreve, porque o texto produzido tem sido um registro do tipo de ação que acontece e, pode expressar também, os anseios pelo que queremos que aconteça...


Gosto muito de pensar no exemplo do escritor Julio Verne... Ele escreveu o livro VIAGEM A LUA, numa época quando nem mesmo voar num avião era possível... MAS em sua ficção, ele tratava de assuntos como a diferença entre a velocidade da luz e do som...

Por isso mesmo, quem escreve, precisa entender que escrever é uma arte da arte de viver... Precisa entender que escrever é muito mais que juntar letras em palavras, palavras em textos, textos em livros, e por aí vai...


E, por que estamos dizendo isto????????????


Porque muita gente pensa que não teria muito a ver com o futuro... Muitos textos atualmente escritos, muitas músicas, muitos livros, muitos filmes, demonstram que estamos num dos piores momentos da capacidade racional da espécie humana...


Talvez você ainda não tenha feito uma pausa pra reflexão sobre essa questão e, queremos considerar uma coisa:

Um texto, uma música, um filme... Que fale sobre vida sentimental, quase sempre aborda o amor de forma equivocada...

COMO ASSIM (?!)


Aborda de forma equivocada sim, porque desenvolve o assunto de uma forma que ao invés de ser possível viver o amor (na prática), cultiva princípios egoístas, consumistas, imediatistas, derrotistas, e outros istas mais...

Quase sempre, uma pessoa diz que não pode viver sem a outra... Que a outra lhe completa... Que precisa da outra pra ser feliz, etc...

Esse tipo de amor (geralmente) tem por objetivo, levar o sexo oposto pra cama e o resultado são lares desestruturados ou crianças no lixo...


Em meu achômetro, o amor leva uma pessoa a se sacrificar pra que a outra seja feliz, ainda que nada venha a receber... Foi assim que DEUS (por intermédio de JESUS) fez conosco e, é assim que o ensino do mestre deve ser colocado em prática...

Na primeira Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 13, o princípio do amor é contrário a maior parte das definições nos livros, filmes, músicas, etc de nossa época:

Está escrito:

O AMOR é paciente, é benigno;
O AMOR não arde em ciúmes, não se ensoberbece,

Não se conduz inconvenientemente,
Não procura os seus interesses,
Não se exaspera,
Não se ressente do mal;

Não se alegra com a injustiça, mas regozija–se com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O AMOR jamais acaba; MAS, havendo profecias desaparecerão;
Havendo línguas, cessarão;
Havendo ciência, passará;

Porque, em parte conhecemos e, em parte, profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino.
Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; Então, veremos face a face.
Agora, conheço em parte; Então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR, estes três; Porém o maior destes é o amor.

(1 Coríntios 13:4–13).


É interessante que, O AMOR, conforme o padrão de DEUS, está acima da religiosidade popular e do tradicionalismo religioso... O AMOR está acima do intelectualismo de banco de escolas... O AMOR está acima da falta de maturidade e da insensatez humana (ou seria desumanidade????????????)...

Possivelmente, alguém acharia que estamos querendo puxar orelhas... Pelo contrário: Queremos, sim, que cada um escreva sabendo o que está fazendo e (o mais importante): Que cada um faça com gosto (a produção do texto), sabendo que através do texto escrito poderá influenciar a forma de pensar na própria geração e em gerações vindouras... ASSIM, FIZERAM PESSOAS QUE VIVERAM NO PASSADO...



OBS: Publicado no Recanto das letras, em 23/01/2011.

SER ESCRITOR (OU ESCRITORA)...

Ser ou não ser Escritor (a), parodiando o filósofo, eis a questão?

Em meu achômetro DEUS nos concede dons que, ao longo da vida ELE VAI APERFEIÇOANDO ou mesmo quando por SUA maravilhosa graça ele abre nosso entendimento (para compreendemos e assim, vamos abrimos espaço no coração) e os dons podem ir sendo aperfeiçoados ao passo que avançamos na estrada da vida...

ASSIM, tem acontecido em relação aos livros... Sempre gostei muito de livros e, parece uma contradição, mas não gostava de ler...

Sempre sonhava com uma imensa biblioteca e, lendo muitos gibis, bolsilivros e romances da literatura brasileira, começamos a ler também material didático e terminamos gostando (também) de ler livros... Hoje sou meio viciado (no bom sentido) em livros...

Com o tempo percebemos que escrever era uma arte da arte de viver e, depois que, escrever é muito mais que juntar letras em palavras, estas em textos e estes em livros...


Portanto, acho que ser escritor (ou outra profissão qualquer) é algo que vem do berço... O dilema é que as vezes a gente não quer e, pronto... Não seria alguém de carne e osso que iria nos convencer (por si mesmo) a repensarmos a questão...


SE depende de vocação, estaremos sempre nos auto-aperfeiçoando (sendo lapidados) tendo em vista a função (e isso muito nos honra), sendo um verdadeiro privilégio...


Certa vez, falava sobre a escassez de bibliografia em relação à publicação de literatura relativa ao escrever e publicar pela internet (com a recantista Dulce Alves) e, uma colocação da mesma me levou a compor o livro em que afirmamos que SOMOS AUTORES E ATORES DA HISTÓRIA EM NOSSA GERAÇÃO... Nós que fazemos isso é que iremos escrevendo sobre o assunto...


Portanto, o escritor (a) terá sempre um importante papel na sociedade, ao falar a respeito de sua própria época...

O escritor ou escritora, ao falar algo, poderá ser lido por gerações futuras... ASSIM, precisa, antes de sentir–se escritor (a), saber que poderá ser lido no futuro... Suponhamos que, daqui a algumas décadas alguém queira saber como acontecia o relacionamento entre os sexos opostos na presente geração, poderá entender dos livros, textos, filmes e músicas de nosso tempo...


ASSIM, caberia a pergunta: O que está sendo publicado hoje, tem a ver com a herança que queremos deixar????????????

SE tiver, tudo bem... SE não tiver POR QUE?????????????


EXEMPLO: A letra da música que diz, Vou não, quero não que a mulher não deixa não... Apresenta um homem dominado????????????? PARECE...


Se for assim, porque tanta notícia de fetos ou crianças em sacos de lixo??????????


Em meu achômetro, subtende–se, pelos textos escritos, filmes, livros, músicas... Uma geração que ainda não sabe o que quer da vida (ou na vida)... Tem saudade de algumas coisas do passado e corre com medo da falta de liberdade pra fazer o que quiser...



Obs: Publicado no Recando das Letras em 22/01/2011.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A SÍNTESE DA VIDA (Conclusão)...

O desafio de viver, implica fazer uma opção:

CRER (em DEUS), ou NÃO CRER... – Considere que não estou dizendo que viver implica ser membro da igreja onde estou... Em meu achômetro, cada pessoa tem liberdade, inclusive de não crer em nada... E, responderá por isso...

No primeiro caso, CRER em DEUS, conforme definido na BÍBLIA, implica amar DEUS e dar ouvidos aos SEUS ensinamentos...

No segundo caso, NÃO CRER (em DEUS)... Implica a pessoa sentir–se livre para fazer o que quiser – Muito comum em nossos dias, quando parece chique a pessoa dizer que acredita em DEUS (ainda que viva como se DEUS não existisse)...

Sobre essa questão, circulam muitas opiniões, por aí...

Tem gente que diz que se deve viver hoje como se CRISTO fosse voltar amanhã...

Tem gente que diz que fé demais não cheira bem (inclusive digo isso quando encontro gente vivendo a fé de forma errada)...

Tem gente achando que a fé religiosa seria um modismo que pode garantir retornos financeiros (uma espécie de fé torta ou errada)...

E, por aí vai...


Parafraseando alguém, diria:

Primeiro: Se o que a BÍBLIA ensina estiver errado, ninguém terá nada a perder – A gente morre e tudo se acaba...

Segundo: AGORA, se o que a BÍBLIA ensina, corresponder a verdade (mesmo), tem muita gente dizendo acreditar em DEUS (vivendo como quem não acredita) e, tem muita gente que não acredita (como se NÃO CRER, não fosse relevante)...

Concluindo, vale salientar que, LEVAR DEUS A SÉRIO não significa ser membro de alguma igreja cristã; SER nota dez em relação à freqüência nas atividades de uma denominação... Ou distribuir os bens que tem, com quem nada tem... ANTES, levar DEUS a sério significa voltar – se pra ELE com sinceridade e motivação correta no coração...

A SÍNTESE DA VIDA (Continuação)...

Considerando o dilema do ser humano (em todas as épocas, após o pecado original), pra maioria desconfortável e pra alguns nem tanto...

TENTAR ANULAR o QUE de desconforto e fortalecer a experiência fascinante (da vida)...

É quase impossível deixarmos de relacionar o caos do mundo que nos cerca das conseqüências da tentativa humana de anular...

Não estamos simplesmente divagando sobre uma suposição; ANTES, analisando que há centenas de anos a BÍBLIA já previa isso, quando o pregador disse:

Alegra–te, jovem, na tua juventude, e alegre – se o teu coração nos dias da tua mocidade; Anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; Sabe, porém, que de todas estas coisas DEUS te pedirá contas (Eclesiastes 11:9).

Demais, filho meu, atenta: Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.

De tudo o que se tem ouvido, a suma (o resumo) é: Teme a DEUS e guarda os SEUS mandamentos; Porque isto é o dever de todo homem.
Porque DEUS há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más (Eclesiastes 12:12–14).

A SÍNTESE DA VIDA (introdução)...

A vida apresenta uma síntese: Num extremo, uma experiência fascinante; Noutro extremo, um QUE de desconforto...

CONTUDO, é possível entender que entre um extremo e o outro, existe um imenso espaço onde a diminuta ação do ser humano, pode superar o próprio limite (do ser humano), sendo projetada para além de seu próprio tempo e de seu próprio lugar...

Entendemos que a experiência fascinante e o QUE de desconforto são como duas faces de uma mesma moeda... Muito embora sejam extremos antagônicos ou linhas paralelas...
O erro do ser humano, em todas as épocas, tem sido sua infrutífera tentativa de anular esse QUE de desconforto ao mesmo tempo em que tenta fortalecer a experiência fascinante que tem diante de si...